História
A emergência da telerradiologia ocorreu nos Estados Unidos em 1972 a 1975 com o implemento de um projeto de telerradiologia na reserva indígena Papago, no Arizona, onde uma van equipada com um aparelho de raios-X foi conectada a equipe médica do “Public Health Service Hospital”. Porém, foi a partir de 2000 que a telerradiologia avançou drasticamente em virtude da introdução de comunicação de baixo custo como a Internet, acessibilidade a computadores e adoção dos sistemas de comunicação e arquivamento de imagens (Picture Archiving and Communications System – PACS) e de sistemas de informação e gerenciamento em radiologia (Radiology Information System – RIS), estes, os quais, podem ser integrados ao prontuário eletrônico do paciente em sistemas como o Hospital Information System (HIS).
Regulamentação no Brasil
A regulamentação da telemedicina no Brasil ocorreu por meio da Resolução CFM nº 1.643 publicada em 2002, enquanto a telerradiologia em si ganhou uma regulamentação específica por meio da resolução CFM nº 1890/2009.
Em 2014 houve a atualização das diretrizes por meio da resolução CFM n° 2.107/2014 que dispõe as regras que estão em vigência até os dias atuais, sendo por esta definida como:
"Exercício da Medicina, onde o fator crítico é a distância, utilizando as tecnologias de informação e de comunicação para o envio de dados e imagens radiológicas com o propósito de emissão de relatório, como suporte às atividades desenvolvidas localmente".
Referências bibliográficas
Lima C. M. A. O. et al. Telerradiologia no Brasil: Uma Breve Revisão Histórica